sexta-feira, 15 de novembro de 2013

21 Vistoria ao Zoomarine





No sentido de “dar uma nova casa” a estes amigos que acabaram de passar no vídeo que vos mostro (alguns dos quais que conheci pessoalmente), foi efetuada uma vistoria dentro das instalações do Zoomarine com o objetivo de licenciar um local onde vai albergar uma serie de aves rapina e também de aves de espécies exóticas como por exemplo: Araras, Papagaios, Catatuas, Falcões, Águias, Bufos entre outros…
A necessidade de proteção deste novo habitat das espécies que lá habitam foi um dos objetivos da vistoria, como tal, vários aspectos tiveram que ser tidos em conta no local, entre eles:

As instalações sanitárias dos tratadores

As instalações sanitárias devem ser seguras e salubres. Com pavimentos construídos em materiais resistentes à humidade, devem ser lisos, planos e impermeáveis. As paredes devem ser de cor clara e revestidas de azulejo ou outro material impermeável, até pelo menos 1.5 metros de altura. Têm de estar separadas das zonas de produção, salas de refeições e bebidas mas com fácil acesso.
Deverão encontrar-se sempre iluminadas, limpas ventiladas e arrumadas. As portas exteriores devem estar fechadas, ocupar todo o vão e ser providas de molas de retrocesso.

Cozinha para preparação de alimentação das aves

Segundo Miguel, o tratador das Aves do Zoomarine, seja qual for a espécie, concluiu-se que as aves necessitam de uma boa alimentação mesmo em cativeiro.
Em cativeiro as aves não têm grande actividade física e o alimento tem de ser fornecido em boa qualidade.
Logo como futuro TSA, um dos aspectos que tive que observar foi a cozinha, onde era confeccionada a alimentação das mesmas. 
A preparação dos alimentos deve dispor de duas ou três cubas de lavagem, para peixe, carne e legumes, bem como câmaras frigoríficas para produtos frescos – temperaturas positivas – e para produtos congelados – temperaturas negativas.
Nas paredes são instalados armários murais em material resistente, liso e de fácil limpeza, com portas de correr que não apresentem calhas inferiores, para melhor higienização, evitando-se a utilização de prateleiras abertas.
As cozinhas devem possuir lavatórios com torneira de comando não manual, tipo torneira de pedal, colocados junto à entrada, com água corrente quente e fria e equipados com meios de lavagem e secagem de mãos.
A zona de confecção deve ser equipada com dispositivos eficazes de extracção de fumos e cheiros, ligados a condutas de evacuação independentes, nos termos da legislação em vigor, prevendo-se a instalação de entrada de ar novo para compensação do ar extraído pela exaustão.

Despensa/Arrecadação

Despensa é o lugar geralmente destinado à guarda ou armazenagem de géneros alimentícios, entre outros produtos.

Uma despensa deve ser:
  • Tão fresca quanto possível;
  • Perto da área de preparo dos alimentos;
  • Construída para evitar a entrada de insectos e roedores;
  • Fácil de manter limpa;
  • Equipada de estantes e armários apropriados para o alimento que é armazenado.


O pé direito mínimo para estes locais é de 2,20 metros. A sua ventilação deve ser adequada, com renovação permanente de ar e com tiragem directa para o exterior.

É obrigatório existirem espaços de armazenamento separados para:
  • Matérias-primas e mercadorias;
  • Produtos acabados;
  • Materiais de embalagem;
  • Materiais e produtos de limpeza;
  • Produtos químicos e tóxicos.

Todas estas áreas devem encontrar-se sempre limpas e organizadas. Nenhum produto alimentar deverá estar em contacto com o chão e paredes, devendo ser colocado em estrados de material lavável, impermeável, imputrescível e distar do chão e paredes no mínimo de 20 cm.
As prateleiras devem ser de material liso, lavável, impermeável e imputrescível. Não devendo por isso ser de madeira. Devem ser lavadas e desinfectadas com regularidade e devem estar colocadas de modo a facilitar o acesso a todos os produtos.










Não deixem de visitar o Zoomarine, um dos melhores parques temáticos da Europa





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