Em mais uma actividade realizada na USP de Olhão e em conjunto com a
minha colega Raquel Adriano e a Dra. Rosário Jorge, foram realizadas três colheitas de amostras de água em estabelecimentos hoteleiros no âmbito do Programa de Vigilância Sanitária da Qualidade da Água em Empreendimentos Turísticos para pesquisa da legionella.
Consciente do risco da Doença dos Legionários numa região onde o Turismo
é a actividade económica com maior impacto, a Autoridade de Saúde Regional,
decidiu então elaborar e implementar um programa de prevenção da Doença dos
Legionários direcionado aos Empreendimentos Turísticos.
Foi aqui referido em uma anterior publicação algumas das características
da doença, como os grupos mais susceptíveis, os sintomas e o seu habitat (Prevenção da Doença dos Legionários nos Empreendimentos Turísticos).
Para realizar as colheitas da água foi necessário o seguinte material
- Equipamentos e reagentes para determinar o cloro e o pH.
- Termómetro.
- Fichas para registo de dados.
- Zaragatoas em tubo.
- Frascos de um litro esterilizados.
- Mala térmica
- Luvas esterilizadas
- Sacos de plástico esterilizados (chuveiros).
Em relação aos procedimentos de colheita estes foram os seguintes
- Introduzir a cabeça do chuveiro dentro de um saco de plástico esterilizado e inseri-lo no bocal do frasco.
- Não deixar correr a água.
- Não desinfectar interior e exteriormente o bocal da torneira
- Destapar o frasco na proximidade do chuveiro, conservando a tampa virada para baixo.
- Encher o frasco até meia altura com o fluxo inicial, mantendo-o inclinado e sem contacto com o chuveiro.
- Realizar a colheita de com a zaragatoa.
- Repetir a recolha de água, enchendo o resto do frasco, que receberá o raspado trazido pela água (não encher o frasco na totalidade).
- Fechar o frasco.
- Identificar o frasco.
- Colocar o frasco em mala de transporte e entregá-lo, para que se proceda a análise num prazo máximo de 6 horas.
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