Hoje em dia, existe uma
procura cada vez mais alargada de utilização de piscinas interiores para
actividades desportivas, recreativas e terapêuticas. Este tipo de solicitação é
uma marca de desenvolvimento e de qualidade de vida da nossa sociedade.
Pretende-se, deste
modo, que seja uma oferta de qualidade, para que os seus utilizadores retirem o
máximo de benefícios, sem que seja posta em causa a sua saúde.
A natação é uma actividade física muito
reconhecida como um meio de obter um bem-estar físico e psíquico como tal as
piscinas são muito procuradas pelas pessoas para a prática da modalidade.
Tendo em consideração a
importância da actividade física como um vector de promoção da saúde,
mobilização, lazer e do bem-estar das populações, é também da responsabilidade
da Saúde Publica assegurar que a mesma seja praticada com o mínimo de riscos possíveis.
Assim sendo, é da maior
importância que a qualidade da água das piscinas não ponha em causa a saúde dos
banhistas; daí, ser necessário manter a mesma em perfeitas condições de higiene e
limpeza. Isto só é conseguido pela implementação de dois requisitos
fundamentais: uma desinfecção química correcta e regular e um tratamento físico
adequado.
Com
suporte na legislação em vigor, foi elaborada uma vistoria de vigilância
sanitária a algumas piscinas da cidade, com base a avaliar as condições
higio-sanitárias da mesma. A vistoria teve como propósito procurar uniformizar
critérios e procedimentos, bem como garantir a existência de planos de
identificação, monitorização e controlo de risco, de modo a que a saúde e
segurança dos utilizadores, trabalhadores e visitantes seja assegurada, através
da CircularNormativa nº 14/DA de 21 de Agosto de 2009.
Segundo a Caracterização Global das
Piscinas Cobertas da Região de Trás-os-Montes (Vaz, 2001), apesar da importância deste desporto existem ainda em Portugal
inúmeros problemas por resolver nas piscinas cobertas, tais como:
Construção
de piscinas cobertas em várias localidades (principalmente no interior);
Renovar
as instalações antiquadas e mal concebidas;
Ausência
de legislação adequada;
Qualidade
da água.
A
vistoria decorreu a uma piscina de utilização pública onde a prática da natação
e as atividades de animação aquática correlacionadas constituem o objetivo e
as funções principais oferecidas (ex. piscinas municipais, parques
aquáticos) e a algumas piscinas destinadas a proporcionar um serviço
complementar à atividade principal de um empreendimento (piscina
terapêutica de um centro de paralisia cerebral, piscina de um orfanato, de uma
casa de acolhimento).
Foram
realizadas no local medições para determinar os parâmetros como o teor de cloro
residual livre, PH e temperatura da água.
Foi-me
possível realizar algumas medições, bem como actuar em alguns procedimentos
ligados a recolha de parâmetros determinados no local da vistoria, sendo na
minha opinião, esta uma experiência muito gratificante, já que
familiarizou com algum material que eu não manuseava desde 2011.
Como
referido anteriormente esta vistoria foi elaborada no âmbito da vertente
tecnológica e neste caso o programa de vigilância sanitária das piscinas
pretende identificar, conhecer e avaliar, as condições de instalação e
funcionamento das piscinas (aspectos construtivos, organização dos espaços,
revestimentos, circuitos hidráulicos e equipamentos de tratamento de águas,
produtos químicos utilizados, higienização da piscina, etc.) e serviços anexos
(instalações sanitárias, balneários e vestiários, postos de socorro, etc.),
através de vistorias e apreciação de projectos.
Para a obtenção de
condições óptimas, tanto a nível da água de piscinas, como da qualidade do ar
ambiente interior, é necessário efectuar manutenções periódicas dos sistemas de
tratamento da água e de ventilação.
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